quinta-feira, 2 de maio de 2013

1ª CORRIDA RUSTICA CIDADE DE RIACHÃO DO DANTAS-SE


No próximo dia 09 de maio o município de Riachão do Dantas na região centro sul de Sergipe comemora 143 anos de emancipação politica, na ocasião a prefeitura municipal permitiu que fosse  realizada a 1ª edição da corrida rústica cidade de Riachão do Dantas, o evento terá inicio as 9h e conta com a realização da secretaria municipal de esporte e lazer em parceria com as demais secretarias.
Os participantes irão enfrentar um percurso de 6 km com saída no bar do Cosme no povoado barro preto e chegada na praça Epifânio Gois no centro da cidade.
As inscrições estão sendo realizadas até o dia 07 de maio do corrente ano na secretaria de esportes de Riachão do Dantas na rua Coronel Dantas Martins 171 centro.
Haverá premiação para os vencedores.
(Obs. Comparecer munido de documento RG e CPF)
Envie  sua inscrição para o e-mail descrito abaixo!!

Nos envie os seguintes dados;
NOME:
SEXO
NASCIMENTO:
RG:
CONTATO
ENDEREÇO COM CIDADE, ESTADO, RUA, BAIRRO OU POVOADO
CEP:
EMAIL:
TELEFONE:
INSCRIÇÕES: ATÉ 07 MAIO DE 2013
PRESENCIAIS NA SECRETARIA MUNICIPAL DE ESPORTES E NA COMPETIÇÃO
REALIZAÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE RIACHÃO DO DANTAS – SE E SECRETARIA MUNICIPAL DE ESPORTES
COMPARECER COM DOCUMENTOS (RG E CPF)
INFORMAÇÕES: (79) 3643-1016 OU 9924-5572







A grande maioria dos núcleos de povoação no Brasil desde a Colônia até o Império surgiu ao redor de um templo católico, não poderia ser diferente na província de Sergipe e nem tão pouco na Vila do Riachão. Com o início da povoação ao redor da Capela dedicada a Virgem do Amparo, começam também a surgir os primeiros sítios e engenhos vizinhos, com isso o povoado foi aumentando e em 1848 foi criada uma cadeira de primeiras letras para as meninas, embasada na Resolução Provincial nº 221, de 22 de maio. Em 1854, foi criado o distrito de subdelegacia . Devido à morte de João Martins Fontes, os seus herdeiros doaram a Nossa Senhora do Amparo, a capela e as terras onde a mesma estava situada, porém a singela igreja deveria ser elevada a matriz. A doação das terras ocorreu na Vila do Lagarto, cuja jurisdição pertencia às terras do Riachão, foi datada em 28 de abril de 1853. Além das terras: Os herdeiros comprometiam-se, caso a renda do terreno não fosse suficiente, a doar a quantia anual de 24$000 até a dita capela passar à categoria de matriz. (SANTOS, 2009. p. 35)
Depois da doação das terras ao patrimônio paroquial, a Riachão do Dantas foi elevada a Freguesia de Nossa Senhora do Amparo do Riachão, isso ocorreu através da Resolução nº 419, de 27 de Abril de 1855. A referida resolução foi sancionada pelo então presidente da Província de Sergipe, Inácio Joaquim Barbosa. De acordo com ANDRADE JÚNIOR (2000), a freguesia de Nossa Senhora do Amparo, surge em um contexto em que:
"Visando um melhor atendimento [da] crescente população, a Igreja expandiu suas unidades eclesiásticas, desmembrando gradativamente as extensas freguesias dos primeiros séculos de colonização que não atendiam satisfatoriamente a crescente clientela. [Isto significa que] a criação de freguesias [vincula-se] com o surgimento e desenvolvimento das povoações sergipanas." (ANDRADE JÚNIOR, 2000. p. 32) Em 20 de agosto de 1856, foi dada aprovação canônica da nova freguesia que pertencia à Arquidiocese de São Salvador da Bahia. O primeiro pároco da nova freguesia, foi designado o Pe. João Batista de Carvalho Daltro, que assumiu suas funções eclesiásticas em 1856 . O seu paroquiato foi bastante proveitoso, porém no início enfrentou muitas dificuldades, por conta da epidemia de cólera morbus que vitimou milhares de pessoas em Sergipe nos anos de 1855 a 1856. Padre Daltro permaneceu em Riachão até 187010, ano da emancipação política da cidade, foi transferido para a Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto e devido aos seus trabalhos nessa comunidade, ele foi elevado ao título de Monsenhor. Faleceu em 1910 Pode-se se dizer que os trabalhos prestados do então Pe. Daltro na Freguesia de Nossa Senhora do Amparo do Riachão resultou na emancipação da mesma em 9 de maio de 1870, portanto, ele foi precursor da autonomia política daquela localidade .
Somente em 1939, sobe a liderança de Frei Ildefonso, houve a construção da nova igreja matriz, a antiga estava localizada no centro da atual Praça Nossa Senhora do Amparo e foi demolida, uma grande perda para o Patrimônio Cultural e Arquitetônico da cidade, que infelizmente quase não possui.
Desde 1856, ano da elevação da capela a Igreja Matriz até os dias atuais, assumiram oficialmente quatorze padres na paróquia de Nossa Senhora do Amparo. Atualmente a paróquia é conduzida pelo Padre Álvaro Braz Alves Fernandes, que assumiu suas funções eclesiásticas em 5 de abril de 2009.
A emancipação política de Riachão do Dantas aconteceu no dia 9 de maio de 1870, através da Resolução de número 888, com isso, a Freguesia de Nossa Senhora do Amparo foi elevada à categoria de vila com a denominação de Riachão. Como consequência, o município de Riachão foi desmembrado do município de Lagarto.
Antes da resolução de 9 de maio, outra havia emancipado esse município, foi a Resolução de número 666, de 23 de maio de 1864, porém por motivos políticos, outra resolução (nº 730, de 15 de maio de 1865) revogou a lei anterior, por isso, a Freguesia de Nossa Senhora do Amparo voltou pertencer ao município de Lagarto.
O motivo político citado no parágrafo anterior foi a subida do Partido Liberal ao poder. Eles eram adversários políticos do Coronel João Dantas Martins dos Reis (futuro Comendador Dantas) que teve grande influência no processo de emancipação de Riachão e era um dos líderes do partido conservador em Sergipe. Com a subida do partido do Coronel, finalmente a Freguesia foi elevada a categoria de vila em 1870.
Com o surgimento do novo molde político no Brasil, os municípios ganharam autonomia política e as funções administrativas foram divididas. No agora Estado de Sergipe, surgem os Conselhos de Intendência, que é representado no poder executivo municipal por um Intendente.
O primeiro Conselho de Intendência em Riachão foi nomeado pelo Governador Felisbelo Freire, através do Decreto nº 27, de 25 de janeiro de 1890 e tinha como seu primeiro intendente o Pe. Manoel Luiz da Fonseca .
No ano de 1935, o chefe do poder executivo municipal passou a usar o título de Prefeito, conforme estava prescrito na Constituição de 1935.
Manoel Machado de Aragão, que fazia parte do Partido da União Republicana de Sergipe, tornou-se o primeiro administrador do município a receber o título de prefeito, governou de 8 de abril de 1935 até 20 de junho de 1941, quando é substituído por Horácio Dantas de Góes. Ainda no seu governo em 1938, a Vila de Riachão foi elevada a categoria de Cidade.
Horácio Goes foi nomeado prefeito pelo então interventor do Estado Coronel Milton Azevedo, o Brasil já se encontrava no chamado Estado Novo, ditadura implantada por Getúlio Vargas.
No ano de 1943 o nome do município foi mudado para Riachão do Dantas, devido à lei federal que determinava a alteração dos nomes dos municípios em que houvesse duplicidade. Através do Decreto Estadual nº 377, de 31 de dezembro de 1943 o nome de Riachão do Dantas foi dado ao nosso município.




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