quarta-feira, 27 de agosto de 2014

DICAS PARA CORREDORES!!!!!!

MATÉRIA PUBLICADA PELO SITE GLOBO.COM 


O papel atribuído ao movimento dos braços na corrida é de ajuda ao movimento, promovendo economia de energia nesse gesto esportivo. Os braços auxiliariam no equilíbrio do corpo balanceando o movimento das pernas, contribuiriam na propulsão do corpo à frente e até certo ponto também ajudariam a impulsão do corpo para cima.


Todas essas funções, embora muito plausíveis, ainda não tinham sido devidamente comprovadas. Então, pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, decidiram testar a importância dos movimentos dos braços na corrida e publicaram os resultados no início desse ano.

Eles avaliaram 13 corredores que correram em quatro diferentes situações: braços livres, braços atrás do corpo, braços cruzados no peito e braços em cima da cabeça com as mãos entrelaçadas. Em todas as condições foram calculados o gasto energético (através da aferição de oxigênio e gás carbônico) e a força de impulsão na corrida, calculada através de um teste biomecânico.

Com isso os pesquisadores descobriram que o movimento dos braços diminui sim o gasto energético da corrida, pois sem eles o tronco tem que se mover mais para balancear o movimento das pernas, o que gasta mais energia. Porém, nesse teste os braços não mostraram ter qualquer influência sobre a impulsão do corpo na corrida.

Um ponto interessante abordado na pesquisa foi que os corredores não foram instruídos a mover os braços de uma maneira específica. Na condição de “braços livres” eles se movimentaram como costumam fazer em seus treinos, sem orientações comuns como: “mantenha o cotovelo a 90 graus” ou “não deixe cruzar os braços em frente ao tronco”. Dessa forma, cada corredor moveu os braços de uma maneira diferente e mesmo assim todos apresentaram a mesma eficiência na corrida, em termos de energia e impulsão. Com esse resultado a pesquisa propõe que a melhor forma de você mover os braços durante a corrida é a forma que você já move, naturalmente, sem grandes necessidades de intervenção.

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